A nutrição humana tem início na vida embrionária, sendo todo o período de gestação um processo nutritivo: a mãe transfere para o filho os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. Para que isto ocorra, é preciso que a gestante receba uma alimentação adequada.
Após o nascimento, até aproximadamente os quatro anos, a criança passa por transformações muito rápidas, por isso sua alimentação deve ser bem equilibrada. Carências nutricionais nesta fase, em que o cérebro completa sua formação, podem ser responsáveis por danos irreparáveis no desenvolvimento mental, os quais podem ser percebidos apenas no período escolar: dificuldade de alfabetização, raciocínio lento e outros problemas da aprendizagem podem ter origem na má nutrição.
Também a formação óssea pode vir a apresentar alterações indesejáveis, com o processo de crescimento, decorrentes de carências nutritivas: deformações do tórax, arqueamento das pernas e estatura abaixo do normal.
É através da alimentação que o organismo recebe os nutrientes necessários à manutenção da saúde. Por isso, desaconselha-se o uso de complementos nutricionais sob a forma de medicamentos (como complexos vitamínicos, minerais e outros) a não ser por prescrição médica. A verdadeira fonte de nossas riquezas está no alimento, seja ele ingerido na sua forma natural ou modificado.
Deste modo, aconselha-se, desde a mais tenra infância a adoção de hábitos alimentares saudáveis, capazes de contribuir para a saúde do indivíduo em todas as fases de sua vida. O conceito de saúde que adotamos é da Organização Mundial de Saúde: "Completo bem-estar e pleno desenvolvimento das potencialidades físicas, psico-emocionais e sociais e não a mera ausência de doença ou enfermidade." Assim, o ser humano está saudável quando apresenta uma relação produtiva e harmoniosa com o seu meio ambiente, na sua cultura e na época vigente.