Estamos acostumados a ver reportagens mostrando invenções e pesquisas feitas por nossos amigos “gringos” fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, e sempre achamos que em nossa “pátria amada salve salve..”, país do Carnaval, não se desenvolve nada, que os estrangeiros são mais inteligentes e que apenas importamos tecnologia.
Em um passado não muito distante, realmente já ouvi discurso de ministro afirmando que o melhor mesmo era importar, ao invés de investir em pesquisa, pois já estava tudo pronto lá fora.
Apesar de todo jogo contra, esta não é exatamente a realidade brasileira. Fazemos muita pesquisa de alta qualidade em nosso país, como a Embrapa na área da agricultura ou a Fiocruz na pesquisa do HIV por exemplo, mas isto geralmente é pouco mostrado para o público geral.
Temos um grande problema, ou pelo menos tivemos há alguns anos atrás, que era a perda de pesquisadores brasileiros formados para os institutos estrangeiros, principalmente europeus e americanos, já que as condições de trabalho no país não eram das melhores. Mesmo assim muita coisa foi feita baseada no sacrifício dos pesquisadores e cientistas.
Uma excelente amostra de nosso grande potencial é apresentada na reportagem abaixo do Olhar Digital. Eles visitaram o Instituto do Cérebro em São Paulo e mostraram como são feitas as pesquisas sobre o cérebro humano e a busca pela cura de inúmeras doenças como Parkinson, Alzheimer e Epilepsia. A equipe é composta por físicos, médicos, matemáticos, psicólogos e biólogos, que unem seus conhecimentos para as pesquisas, auxiliados por equipamentos de última geração.
É uma matéria interessantíssima que vale a pena ser vista!