Foi por acaso, numa revista que também encontrei ao acaso (será?) deixada pra trás em cima do banco do metrô, que li pela primeira vez este termo: Transition Towns.
Transition Towns trata-se de um movimento criado por Rob Hopkins e que teve início na Inglaterra, mas que já conta com a participação de comunidades de dezenas de países. O objetivo é fazer a diferença no modo de viver atual, trazendo mudanças a pequeno, médio e longo prazo, tanto para as pessoas e comunidades, quanto para o nosso amado planeta.
O projeto busca a simplicidade no modo de viver diminuindo o consumo e, consequentemente, a dependência e a infelicidade trazidos por ele quando em excesso: nocivos para nós mesmos e para a Terra. Devolve-se e estimula-se a amorosidade, a paz entre as pessoas e os sentimentos de coletividade.
Além disto, o projeto visa tornar as pessoas menos vulneráveis a problemas econômicos, ambientais e energéticos e procura fugir das grandes corporações por meio do incentivo a produção local e as trocas.
O movimento já criou moeda virtual, comércio comunitário e até uma usina de energia solar.
Um detalhe bem interessante é que o Brasil tem destaque na página oficial do projeto, pois nossa experiência é um pouco diferente dos demais países, pois nossa matriz energética principal não é o petróleo ou carvão, mas sim as hidrelétricas. Nossos desafios estão mais ligados a acesso a saúde e educação de qualidade, preservação da biodiversidade e igualdade de oportunidades entre as pessoas e classes sociais.
Segundo o site internacional do projeto existem comunidades Transation Towns em São Paulo, (Granja Viana, Vila Mariana e Brasilândia), João Pessoa e iniciativas em Salvador, Recife, Santa Teresa, Grajaú e no Rio de Janeiro (Petrópolis e Teresópolis).
Quem de nós já não teve uma boa experiência em trabalho ou vivência em grupo que trouxe ganhos emocionais para todos?
Conheça mais sobre o Transition Towns assistindo o video abaixo ou pelos links disponíveis nas referências.