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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a temperatura do planeta que já aumentou cerca de 1,8ºC até agora - deve subir 4ºC até 2100, provocando o aumento do nível dos oceanos em até 59 centímetros, inundações, ondas de calor mais frequentes e até ciclones violentos. Tal desajuste nas condições climáticas pode provocar o desaparecimento de algumas ilhas e de superfícies férteis para o plantio de alimentos. Ao mesmo tempo, as previsões sobre a água disponível para o consumo humano e para a produção são preocupantes: estima-se que a demanda por água vai ultrapassar a oferta do recurso em 40% em 2030, principalmente nas grandes metrópoles. O problema, que já é vivido por umas das capitais mais ricas do país, como São Paulo, pode piorar. Todas essas mudanças obrigarão milhares de pessoas a abandonarem suas casas e, num futuro não muito distante, pode ser que tenhamos mais refugiados do clima do que os refugiados de guerras.
Em uma situação com campos férteis alagados, a produção de alimentos sai prejudicada. O menor número de áreas disponíveis para o plantio diminui a oferta deles no mercado agrícola e faz com que cheguem até nós muito mais caros. Por outro lado, os rios com níveis de água cada vez mais baixos e os lençóis freáticos cada vez menos volumosos, como temos visto em São Paulo, reduz drasticamente a oferta de água para irrigação, sem a qual as atividades agrícolas não sobrevivem. Aliada a isso, a redução da disponibilidade hídrica nos grandes centros urbanos não só muda completamente os hábitos de consumo nas casas como pode parar atividades essenciais como o funcionamento de hospitais, fábricas e do comércio em geral. De acordo com os cientistas, o desmatamento de florestas e as emissões de dióxido de carbono (CO2) resultantes da queima de vegetação e combustíveis fósseis são as principais causas do aquecimento do planeta e da falta dágua. As florestas são responsáveis diretas pela manutenção da umidade do planeta e, sem elas, o ciclo natural da água é afetado. Se os países não adotarem medidas para reduzir a poluição atmosférica e conservar as matas, a temperatura média da Terra pode aumentar em 6,4%. Não restam dúvidas de que a atividade do homem é a grande causadora de todas essas mudanças.
E o que eu faço sobre isso?
A boa notícia é que uma mudança profunda de hábitos pode reverter o problema ou pelo menos amenizá-lo no futuro.
Além das práticas que podem ser adotadas no dia-a-dia doméstico, como:
- Reduzir o tempo dos banhos
- Reaproveitar a água que sai da máquina de lavar
- Captar água da chuva para atividades como regar as plantas ou lavar o quintal
- Reciclar o lixo gerado por sua família
- Substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes
- Não manter o carregador do celular na tomada, o monitor em descanso de tela e os eletrodomésticos em Stand by
Essas atitudes são ótimas e ajudaram o planeta, mas não só nós cidadãos somos responsáveis por cuidar desde mundo onde vivemos, por exemplo, há atitudes de maior impacto que podem ser adotadas por empresas e estendidas à sua cadeia de clientes.
Quando elas introduzem em seus processos a ideia da sustentabilidade como valor estratégico, as melhorias para o meio ambiente ganham escala e maior efetividade. Nos Estados Unidos, várias multinacionais como a Cisco e a 3M vem facilitando a compra de painéis solares por seus funcionários nos últimos dois anos. Eles deixam de usar a rede elétrica comum que também é responsável por emissão de gases-estufa para usar uma fonte totalmente renovável e mais barata. Por aqui, a Minuto Seguros apostou nos carros híbridos: veículos que além do motor à combustão, tem um motor elétrico. A empresa dá incentivos para que seus clientes deem desconto nos contratos de seguro desses carros, e não por menos: um carro híbrido polui 26% menos o meio ambiente do que um veículo movido à gasolina. Além disso, consegue rodar cerca de oito quilômetros a mais que um carro a gasolina, se ambos usarem um litro de combustível. Não há forma de proteger o meio ambiente se não diversificarmos e melhorarmos nossos hábitos de consumo.
Para nossa própria sobrevivência é necessário mudar nossos hábitos dentro e fora de casa, é nosso dever nos tornar seres mais sustentáveis, o planeta e as gerações futuras agradecem.