Superprodução de Steven Spielberg, Império do Sol é daqueles filmes de cair o queixo, principalmente em se tratando de um diretor que adora o tema II Guerra Mundial.
O filme se passa na China, onde a Inglaterra tem forte infuência a cerca de um século. No auge da guerra a China é invadida pelo Japão e a família do menino Jim Graham é separada. À partir deste momento ele tem de tentar sobreviver em meio ao caos e a barbárie, condição em que as pessoas, antes finas e polidas, se deixam cair pela fome, sede e instinto de sobrevivência.
O Jovem Jim Graham, em sua luta pela sobrevivência tanto na cidade quanto no campo de concentração em que fica preso com outros ingleses e americanos, consegue o respeito, tanto das pessoas que o cercam quanto de seus opressores e demonstra ser mais maduro do que muitos adultos.
O filme, além de um retrato histórico visto de uma perspectiva muito pouco abordada, mostra como os valores pessoais podem estar ligados mais às condições em que estas vivem num dado momento do que ao grau instrução que elas possuem. Também é interessante a visão apresentada de que apesar das diferenças entre o lado inimigo e o seu lado, muitas vezes nossas paixões e desejos são os mesmos, não importando cor, raça ou nacionalidade.